RIO LENTO, 2024
fotografia, dimensões variáveis
Este trabalho investiga como o turismo de massa modifica e transforma territórios. Aqui estou interessada em entender como modos de viajar operam em transformações estéticas, simbólicas e subjetivas dentro da cidade de Foz do Iguaçu, localizada no estado do Paraná e considerada o segundo maior destino turístico do Brasil. 
Ao mesmo tempo em que Foz do Iguaçu abriga uma das sete maravilhas do mundo, é também um território que se constrói por meio de paisagens homogeneizadas, criando a sensação de um imaginário distópico: estranho e familiar aos olhos.
Visito estas paisagens caminhando com cuidado. Em todos os lugares por onde passo, vejo uma repetição das águas; piscinas de hotéis, praias artificiais e rios fabricados.
Vou a este parque aquático chamado ‘Blue Park’ porque gosto da cor azul. Algumas pessoas se banham em uma praia artificial. Vejo uma senhora de maiô molhar a ponta dos pés e depois a nuca para se refrescar. 
A cada quinze minutos ondas irrompem de lugar nenhum, logo depois desaparecem e tudo volta a ficar calmo - como se nada de absurdo pudesse acontecer em um ambiente tão controlado. Um rio artificial rodeia toda a extensão do parque aquático. É possível entrar em uma boia redonda e flutuar a correnteza circular eternamente. Na placa de sinalização ao lado da escadinha de acesso está escrito: Rio Lento.
leita o relato de viagem aqui
SLOW RIVER, 2024
photography, variable dimensions
This work investigates how mass tourism modifies and transforms territories. Here, I am interested in understanding how modes of travel operate in aesthetic, symbolic, and subjective transformations within the city of Foz do Iguaçu, located in the state of Paraná and considered Brazil's second-largest tourist destination.
While Foz do Iguaçu is home to one of the Seven Natural Wonders of the World, it is also a territory built through homogenized landscapes, creating the sensation of a dystopian imaginary: strange and familiar to the eye.
I visit these landscapes carefully, walking through them. Everywhere I go, I see the repetition of water: hotel pools, artificial beaches, and manufactured rivers. I visit a water park called "Blue Park" because I like the color blue. Some people bathe on an artificial beach. I see an older woman in a swimsuit wetting the tips of her toes and then the back of her neck to cool off.  Every fifteen minutes, waves erupt out of nowhere, then quickly disappear, and everything becomes calm again—as if nothing absurd could happen in such a controlled environment. 
An artificial river encircles the entire extent of the water park. It’s possible to get on a round float and drift along the circular current endlessly. On the sign next to the small access ladder, it reads: Slow River.
Read the full travel report here.
Back to Top